terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Tão longe!

Olhar apagado.
O olhar que vagueia no vazio faz círculos no chão!
Onde se se encontra a alma no ser humano? A minha afastada um milhão de milhas.
Só a encontro quando o dia se torna céu à noite. E vejo as estrelas que a guardam e chamam por mim. Vem!
Estás abandonado, abandona o que te resta mortal. E perde-te no vazio. Que habita o teu olhar parado. Refúgio do que existiu; não mais.
És um corpo sadio em espírito desencontrado.Do que foi o teu ser, tudo o que tiveste: foi a perder!
Prós astros que abrigam a tua (minha) luz distante. Lá em cima! Talvez não estejas perdido, apenas esquecido. Delirante e acessível... Um dia que viajares numa curva tua a que chegues, singularidade espacio-temporal, curva no tempo. Do futuro para cá!... Até a ti chegares, dizer talvez: regressares.
À casa doce casa. "Ninguém sai donde tem paz!"

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