Acredito na dialéctica da superação. Em que tudo é uma moeda. O que valemos. Como yin e Yang, a frente e o verso, a virtude e o vício.
Não se pode ter só um lado, virtude ou vícios. Da sua relação resulta o que nos tornamos. Só vícios é destruição, só virtude é dor e sofrimento. É preciso subir a nós e olhar para dentro. O que nos faz mal e o o que está a mais. Bondade? Auto abnegação? ou entrega a tudo o que é prazeres e luxúria… não sei.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
The Chemicals beteween us
Os químicos entre nós não perpassam a tua e a minha pele, barreira que nos divide, quando te olho nos olhos, distantes.
Mas cheguei a receber o chocolate quente e o teu amor, de oxitocina em erupção.
São tudo neurotransmissores, que não transmitem os impulsos eléctricos de que é feito o córtex cerebral, desavindo entre nós o amor sexual.
Não tenho serotonina, para te mostrar, a hormona do bem-estar.
Preciso de dormir, refeito de melatonina, me fazer sonhar contigo em sonhos acelerados de adrenalina vividos. E assim te encontrar. Suado e nervoso , em músculos retraídos de imagens vívidas, num olhar fechado. Para sempre de ti desencontrado. Cinematográfico.
São tudo químicos entre nós, de que são feitas as biologias, e antes de me veres, já te perdias!
"Chemicals beteween us"
Mas cheguei a receber o chocolate quente e o teu amor, de oxitocina em erupção.
São tudo neurotransmissores, que não transmitem os impulsos eléctricos de que é feito o córtex cerebral, desavindo entre nós o amor sexual.
Não tenho serotonina, para te mostrar, a hormona do bem-estar.
Preciso de dormir, refeito de melatonina, me fazer sonhar contigo em sonhos acelerados de adrenalina vividos. E assim te encontrar. Suado e nervoso , em músculos retraídos de imagens vívidas, num olhar fechado. Para sempre de ti desencontrado. Cinematográfico.
São tudo químicos entre nós, de que são feitas as biologias, e antes de me veres, já te perdias!
"Chemicals beteween us"
Faz frio!
Feriado
Faz frio! As noites estão geladas.
O termômetro já não marca, partiu-se.
Faz frio! As ruas pejadas de tantas almas, abandonadas.
Ao frio, de mais um natal que traz a indiferença
De quem passa e por nós passa. De coração frio.
Faz frio! Mas eu estou agasalhado.
O vento norte na cara, cachecol e sobretudo.
A viagem até ao shopping num Peugeot amassado.
Faz frio, no quente do centro comercial.
E a virtude de saber que não falta tudo.
Para acabar o Natal, em que só há o frio!
Das almas sós e como eu, de coração gelado.
Porra! Faz frio. Queria este feriado acabado.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
À noite
Os gatos
À noite saem os gatos. Saem para caçar.
À noite todos os gatos são pardos. Não se vêm.
Podem andar sozinhos ou em grupo mas pertencem a uma
irmandade.
Que remonta a outros tempos.
Em que os Homens não os queriam, e eram pessoas de
bem.
Mas caímos em decadência, e eles (os gatos)
adoptaram-nos. Por interesse.
Só querem um lugar quente e comida que os sustente.
Mas à noite saem, e querem o mal de quem com eles se
cruza.
À noite de luz obtusa. Que os chama.
E o que os anima é o desprezo.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Big brother
Foi hoje há quatorze anos.
Que caí na w.w.web, uma teia. Lançada, à apanhada.
Para nos agarrar. À rede. De uma aranha, ela própria audiovisual.
Televisiva e tentacular!.. Uma rede que me alimentou a sede de que
Pensava ser o sumo e a nata e passados estes anos ainda não sei do que se trata!
De querer tomar parte. Escrever em forma de arte...
Pensar que o que escrevia tinha importância..
Para quem lia e respondia. Fazer parte da circunstância
De uma casa, treze identidades. A última ceia. Em versão fogueira de vaidades.
Ano 2000, em que os loucos julgam ser Jesus.
Eu morto para pôr o totoloto. Pensar ali ter lugar,
Por participar. E um prémio vir a ganhar.
Fechado(s) num quarto. Acreditar ser vigiado
Por cameras nas lâmpadas da luz.
Encontrei a minha cruz.
Não se destroi uma teia, nem no cibercafé da aldeia.
Ser um vencedor alucinado.
Vim a saber mais tarde.
O Vencedor foi internado!
Que caí na w.w.web, uma teia. Lançada, à apanhada.
Para nos agarrar. À rede. De uma aranha, ela própria audiovisual.
Televisiva e tentacular!.. Uma rede que me alimentou a sede de que
Pensava ser o sumo e a nata e passados estes anos ainda não sei do que se trata!
De querer tomar parte. Escrever em forma de arte...
Pensar que o que escrevia tinha importância..
Para quem lia e respondia. Fazer parte da circunstância
De uma casa, treze identidades. A última ceia. Em versão fogueira de vaidades.
Ano 2000, em que os loucos julgam ser Jesus.
Eu morto para pôr o totoloto. Pensar ali ter lugar,
Por participar. E um prémio vir a ganhar.
Fechado(s) num quarto. Acreditar ser vigiado
Por cameras nas lâmpadas da luz.
Encontrei a minha cruz.
Não se destroi uma teia, nem no cibercafé da aldeia.
Ser um vencedor alucinado.
Vim a saber mais tarde.
O Vencedor foi internado!
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Tão longe!
Olhar apagado.
O olhar que vagueia no vazio faz círculos no chão!
Onde se se encontra a alma no ser humano? A minha afastada um milhão de milhas.
Só a encontro quando o dia se torna céu à noite. E vejo as estrelas que a guardam e chamam por mim. Vem!
Estás abandonado, abandona o que te resta mortal. E perde-te no vazio. Que habita o teu olhar parado. Refúgio do que existiu; não mais.
És um corpo sadio em espírito desencontrado.Do que foi o teu ser, tudo o que tiveste: foi a perder!
Prós astros que abrigam a tua (minha) luz distante. Lá em cima! Talvez não estejas perdido, apenas esquecido. Delirante e acessível... Um dia que viajares numa curva tua a que chegues, singularidade espacio-temporal, curva no tempo. Do futuro para cá!... Até a ti chegares, dizer talvez: regressares.
À casa doce casa. "Ninguém sai donde tem paz!"
O olhar que vagueia no vazio faz círculos no chão!
Onde se se encontra a alma no ser humano? A minha afastada um milhão de milhas.
Só a encontro quando o dia se torna céu à noite. E vejo as estrelas que a guardam e chamam por mim. Vem!
Estás abandonado, abandona o que te resta mortal. E perde-te no vazio. Que habita o teu olhar parado. Refúgio do que existiu; não mais.
És um corpo sadio em espírito desencontrado.Do que foi o teu ser, tudo o que tiveste: foi a perder!
Prós astros que abrigam a tua (minha) luz distante. Lá em cima! Talvez não estejas perdido, apenas esquecido. Delirante e acessível... Um dia que viajares numa curva tua a que chegues, singularidade espacio-temporal, curva no tempo. Do futuro para cá!... Até a ti chegares, dizer talvez: regressares.
À casa doce casa. "Ninguém sai donde tem paz!"
O imenso que nos toca
O Mar
É uma vastidão que nos alcança em som e visão, de
vagas que nos tocam descalços, e refrescados, em movimentos pendulares erguidos espuma e ondas vivas de renovação de marés, pela viagem da lua e que cruzam ao
horizonte o firmamento, numa perfusão de índigo infinito. Ao olhar nu despedido
de preconceitos e pensamento. Apenas sentindo, ouvindo e perscrutando o que é maior
que nós. Em força e Idade. Já ca estamos há tantos anos e nunca deixamos de nos
deixar tocar, suave ou tempestuosamente por essa Imensidão. De vida sem corpo físico
e matéria inteligente que recebemos em nossa mente, presente. Só por estar(mos)
lá! Arrastados, Salgados… feitos corpo estranho, de pequenez envolto por ondas,
revolto… e transportado. Para outro lado, da consciência de nós. A nossa
humildade que desagua na areia, prostrados como uma coisa menor que não lhe
pertence. E de facto, não! Somos estranhos ao Mar, como ele é à aventura. Perigosa
e por vezes mortal de entrarmos, nas suas entranhas revoltas que nos cospem
como uma mosca que, suja e verde de bagagem lhe entrasse pela boca, do inferno,
assim castigador.
Respeito!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Mineral tornado animal
A água beija-me. Acaricia-me levemente num toque de midas. Tornando a minha pele, os meus lábios em revolução de vida e amor na foz tornada eu, em que desagua, de frescura, vivo de novo. Revitalizado!
Pronto para deixar uma molécula de três átomos (h2o) trazer o Azul de que se intui o planeta terra (direi, água?) visto enternecido do espaço vazio de negro. O tudo que habitamos e habito.
A casa doce casa a que regresso quando por ti sou beijado... Por toda a derme, epiderme e hipoderme, até aos nervos de toda a minha espinha e ao cabelo eriçado de tesão da minha nuca. Até ao teu corpo de volta! Para encontrar-te fresca e nova sempre e de cada vez que me tocas, em cascata de amassos.
Água mole em pedra dura! Dura até rebentar, em êxtase de chuva feita torrente. De tudo o que me dás! H2omem feito novo, para lavar e correr para o mar, uma gota no teu oceano. Um mar interior no meu coração onde te abrigas e te escondo. E regresso quando bebo das tuas pedras salgadas. À mesa do café.
Onde te bebo de saudade, sempre que me penetras de desejo e ausência para curar, suster ao alcance da minha mão, levar aos lábios e engolir de um trago! A água que me trazes, e trazendo-me a mim, me retornas à vida - mineral tornado animal!
Pronto para deixar uma molécula de três átomos (h2o) trazer o Azul de que se intui o planeta terra (direi, água?) visto enternecido do espaço vazio de negro. O tudo que habitamos e habito.
A casa doce casa a que regresso quando por ti sou beijado... Por toda a derme, epiderme e hipoderme, até aos nervos de toda a minha espinha e ao cabelo eriçado de tesão da minha nuca. Até ao teu corpo de volta! Para encontrar-te fresca e nova sempre e de cada vez que me tocas, em cascata de amassos.
Água mole em pedra dura! Dura até rebentar, em êxtase de chuva feita torrente. De tudo o que me dás! H2omem feito novo, para lavar e correr para o mar, uma gota no teu oceano. Um mar interior no meu coração onde te abrigas e te escondo. E regresso quando bebo das tuas pedras salgadas. À mesa do café.
Onde te bebo de saudade, sempre que me penetras de desejo e ausência para curar, suster ao alcance da minha mão, levar aos lábios e engolir de um trago! A água que me trazes, e trazendo-me a mim, me retornas à vida - mineral tornado animal!
Os políticos e os amigos
Todos os políticos sabem bem nadar! Num mar de influências e amizade.
Por isso sobem na vida, e cozinham negócios com o avental da maçonaria...
Mas são tempos de vacas magras. Em vésperas de 2015 sofrem de solidão, amigos que eram de banqueiros, financeiros e outros beneméritos amigos do dinheiro, encontram-se agora sós. Sem ninguém que lhes ouça as piadas sobre os pobrezinhos, e lhes unte as manápulas. Salgados ou inçonssos, Rendeiros ou com a renda por pagar, Oliveira Costas ou azeiteiros com pêlo nas costas. Todos estão presos. Não ė bem o caso mas pelo menos fora de jogo sem poderem comprar o fiscal de linha. Viram-se ( os políticos) uns prós outros e perguntam-se: "porque ninguém gosta de mim?"
Eu sei mas não digo...! Até um engenheiro que só queria construir auto-estradas lá caiu.
Obtêm por resposta o evidente: ò Luísa porque andas aí com uma tesoura se não há (apesar de ser ano de eleições) nada para inaugurar? Só fazes é cortar na casaca e remendos de modista, expressão que já nem se usa... Pra tapar os buracos que fizeste!.. Assim não arranjas amigos. "
Porque, pergunta o Paulo: " não damos um complemto solidário para idosos - eles também sentem a solidão como nós e também estão tristes!"
"Não há nenhuma folga"! Dois feriaditos talvez e ainda vou pensar nisso...
Talvez dar dum lado, e tirar por outro!... Ninguém percebia!???
"Já sei! No carnaval dou tolerância e visto-me de palhaço, pode ser que gostem mais de mim e vejam o meu verdadeiro lado; o de folião claro!
Assim em vez de terem de fazer um carro alegórico com a minha fronha, vou eu a pé e poupam no gasoil. Reduz-se o déficit!"
E para quem aderir ao partido recebe um CD do Alberto João a cantar em cuecas?
E pode ser que ganhem, senão amigos pelo menos votos!..
- Este é o meu desejo de Natal e votos para 2015.
domingo, 14 de dezembro de 2014
O infinito rompeu do seu instante estático...
Traz o calor do teu Sol, para me devolver à
vida e o teu raio de luz. Incendeia o meu corpo e o meu espírito, assim
renascido e vivo de amor Infinito, e nele até às estrelas para sempre. Ou até
um dia singular, vivido Eterno. Não acredito no Amor mas acredito que me amas,
porque não me conheces. E assim vais ficar e nunca me vais encontrar, porque já
me perdi, para sempre num tempo que pareceu Eterno. Mas acabou.
O Infinito rompeu do seu instante estático,
inerte e trouxe-nos até aqui. Parou aqui e vai continuar o seu percurso,
sozinho. Adeus…! Eu fico aqui, onde sempre estive, congelado no tempo como uma
estátua de sal, no que se tornou o meu coração, e o mundo segue sem precisar de
nós, como sempre. Nunca o conheci e nunca se deu a conhecer, pelo menos a mim.
Sempre estranho, eu e o mundo. Sempre estranhos, eu e tu!
Penso que te conheço, das pedras que trilho no
caminho que fiz de te encontrar; espero-te sozinho, na sombra de um bosque escondido,
para que possas dar-me a beber da taça com que me refresco_
_Estende a tua mão e alcança-ma...! A Eternidade.
Que busco e tarda.
Margem Sul
Margem sul é luta!
A Margem sul é a "outra banda"... De ausência e negligência,
esquecimento e abandono.
Não é o passado nem o presente. É o futuro da luta. Contra o
desemprego, a falta de condições, os transportes e as portagens. A ausência de
hospitais, escolas equipadas, de recursos e pessoal interessado em dar aulas. E
ainda da discriminação, de um povo... Que não tem quem os defende. E grita por
justiça.
Mas é o futuro. Não tem passado, era quintas abandonadas.
Construiu-se uma Suburbia e uma
sociedade sem alicerces racionais em qualquer plano de ordenamento. E sem
expectativas coerentes de progresso, bem-estar e emprego!...
Mas é o futuro,.. Da luta, da revolução. De cravo na mão. E
de um pais democrático e patriótico. De Cocktail Party na mão. Para fazer a revolução.
Quando os bancos forem a falência, Lisboa envelhecer. Cascais ser engolida pelo
mar de dívidas. E o povo mandar!... Tudo la pra trás. Agora mostrar Como se
faz... E;
É a Margem sul, como. ... Será o Alentejo, Trás -os-montes,
Acores, Algarve! Beiras… Um país!
A espera... da sua hora...!
E mudança. De margens de um livro gasto.
Ao Sul!
Stone free
Estou com uma pedra daquelas! Ou melhor dizendo,
destas: novas: já não entrava na idade da pedra há uns tempos. Choveu, trovoou,
faltou a luz; voltei à aldeia, não global mas real. Real, de candeeiro a
petróleo e vela na mão. Saí da civilização.
Respirei dos pinheiros e das serras! Dos montes e
dos ventos de maresia. Fiz uma fogueira e assei chouriço… na praia. Do ar que não
há na Aldeia global de fios e condutores eléctricos, cabos e auto estradas da comunicação.
Surfei, mas não foi na Web. Ondas de oceano… mar de Portugal, banhado pelo
atlântico e refugio de piratas que não…, informáticos
Vou pastar… Caracóis.
Lento como um lagarto ao sol (que já não há!) Como um chinês a beber chá e a
olhar impávido para o cigarro aceso com ponta da cinza pronta a cair, mas escapulindo-se
ao chão serena… por inércia ou falta de vontade, à LEI da Gravidade. Que a
todos toca!
E eu sentado Voo
ao sul;… Pássaro azul, do norte civilizado. Em direcção ao Alentejo, lento
e quente… Em pensamento!
E qual andorinha, só lá chego Na primavera… Vou
dormir! Sem electricidade e no calor da manta quente de lã. Qual ovelha negra, tresmalhada e Ex- incluída desta sociedade… premente
e obcecada: Pelo virtual, e insano estado, de viver: permanentemente – online
"Shades of Grey"
Quem me tira desta aflição!? Mais um Ano. A esperar
pelo Verão…Calor… Sol… vitamina D e Ar live.! Esplanadas… passeios, água
salgada, salero e mar. Saladas. Peixe. E o AZUL do céu! Cores e sabores;
Estivais. Festivais. Música… Reggae e Pimba. Baile de verão no mês de agosto,
pelas Aldeias. A terra a queimar!... e falta de bombeiros. Lol. Atira-te ao Mar
e diz que te empurraram! Agora o Outono…. :(
Chega e traz a queda da
alegria, das folhas viçosas nas árvores, prostradas. Destronadas, caídas. Pelo
chão, pisadas… pisados; Nós, como elas. Secas e mortas de uma vida acabada ali.
E nós? De rastos… os dias Cinzentos, a tombar para negros de trovoada e chuva.
E frio! E tristeza…! Os dias fechados, em paredes, muros que construímos,
dentro de nós. Às escuras, com gripe e na cama. Faz-me um chazinho!.. Já e deixa-me Dormir. Até… Depois. Mais um
mês e volta tudo outra vez…
O Natal… Ruas
iluminadas de uma claridade falsa de luzes cintilantes, e falsa necessidade de
tudo o não precisamos e nos convidam a comprar;.. Impingem, promovem e (lá
conseguem…) VENDEM, aqui… ali, onde vamos, e estamos, … sempre 24 sobre 24, 7
dias por semana. Até 1 de Janeiro em que tudo fica anestesiado e se esquece do
que não tinha para gastar, mas gastou e do que não queria comprar mas acabou
por comprar e não vai usar!.. até
acordar. Ressacado. Da bebedeira e do enfartamento. Dos vómitos dos excessos,
dos excessos do dinheiro, da comida, da bebida, das pessoas que não queria ver.
Das gentes nas ruas, nas lojas. Das correrias, do cansaço. Do excesso de
Solidão numa época que devia ser de festa. Em que tudo se turva, e parece o
país das maravilhas! Mas não somos a Alice. Somos o coelhinho branco, sempre a
correr, de relógio na mão e atrasado. Atrasados, todos… mentais! E enganados
por vendedores da banha da cobra … à última da hora e por várias vezes na
Quadra natalícia… Empenhados em dívidas, que não podemos pagar., como o país, como
todos. Como sempre..!
Mais um ano e Um OUTONO,
em tons de cinzento…, que chega.
Venham as Bruxas!!!
13 anos
Adolescência
O Desejo desperta a vontade
Treze anos não é idade
Solta-se um beijo e o desejo
Do amor sem claridade
Prenúncio de sofrimento
Ser vetado ao esquecimento
Pois, não há amor sem dor
E o único não se esquece, mesmo 20 anos depois
Talvez apareça a tua foto, tesouros desenterrados
Da memória
Imagens e recordações do Fim de uma história
Para voltar a amar,.. E ter de perdoar
Para o bem e para o mal
O Perdão de quem perdeu e de quem foi um vilão
Os despojos da primeira paixão
Que para sempre…
Matou um Coração!
Instinto
Não é o Tempo que o Faz
A vida é feita de
momentos. Sinto que os vivo no presente.
O que passou, não
existe senão em dor. E angustia.
Só o momento presente,
capturado numa fotografia. Para sonhar…! E mostrar.
Partilhar, emoções vividas…
momentos. Por um dia e esquecer. E viver…! Outro dia. De cada vez!
Voltar A ser feliz. Num
momento… que passa e fica. No coração. Como um negativo de uma imagem que é a
preto e branco e se torna a cores, por magia! Da luz!!! Que há dentro de nós!...
Bem-haja.
Essa viagem interior.
Que começa em sair de casa.
Abrir com um sorriso os
olhos e os ouvidos.
E voltar-se para fora. Para o Mundo, as pessoas, os lugares, as cores, as luzes. E até a nós próprios…. Chegarmos!
E voltar-se para fora. Para o Mundo, as pessoas, os lugares, as cores, as luzes. E até a nós próprios…. Chegarmos!
Num momento!... De
magia.
Onde tudo é possível.
“folow
your instint…”
A Mensagem
Eu sou a vida! De possessões despida.
A luz que não morre. E=mc2 em que a matéria se converte.
Eu Salvei a humanidade, porque reconciliei a quântica com a
relatividade!
Francisco, Papa com pobreza e castidade,
Fez do despojamento a liberdade.
A matéria é posse e prisão.
Agostinho da Silva já dizia:
Venha a era do Espírito santo.
A história é a luz e a redenção.
Nos Açores está o ponto mais alto de Portugal
Desemprego estrutural.
É preciso mudar, deixar os alemães trabalhar.
Nós vamos inovar, criar. Uma sociedade!
Portugal é o 5° império. Séc. XIII, São Francisco e Pessoa
Esta é a mensagem, a passagem
Para uma outra margem...!
Para outros universos a partir de um planeta gasto.
Pela exploração do capitalismo. Voraz, um abismo.
É preciso voltar atrás? Do futuro pra cá.
Consciência e amor, de seres de luz.
Que te dizem: Sou teu criador.
E Deus é Amor...
Cacilheiro
Vivo como um barco
De água doce.
Parado nas margens. Entre viagens
Viajo sem sair do rio calmo e sereno
Como um cacilheiro
Que vai e volta. Sempre ao cais
Onde se amarra a corda e atraca.
Dia sim dia sim.
Na minha vida entra gente que desconheço, e
Nem se conhece a si própria! Somos iguais.
Viajam. Em mim por obrigação… Deveres.
Que não tenho. Porque ando ao sabor da
maré.
Ora cá. Ora lá…! Viajo sem rumo.
Porque não há vento, que me empurre
E Velas que me embalem… Assim!
Ao Mar… Longínquo! Dos sonhos distantes.
Perdidos em terra.
"Concrete jungle"
Na selva de cimento, há uma clareira à beira…
Da saída da minha cabana sem
amor. Na rua que desce da minha casa, refúgio do meu isolamento.
Há uma lua ou falta dela, na
noite sempre brilhante que encanta um lugar misterioso de pássaros à janela de
marquises fechadas e iluminadas pela luz da EDP, energia que não preciso quando
me desloco entre prédios dispostos em círculo e de pouca altura, suficiente pra
deixar passar a luz da noite e o Sol em chapa do meio-dia, na clareira onde a minha
cadela faz o que tem a fazer e eu olho o céu mágico centrado naquele lugar
cercado e com duas entradas que concentra a prata da noite e o ouro do
Silêncio.
De pássaros que vêm televisão
e se fecham em gaiolas interiores que eu observo à luz da Lua mais baixa ali,
quase em cima de mim e de uma claridade feliz de mim e do meu animal, refúgio
da selva amazónica de árvores e bichos em que se tornou a sociedade humana, por
momentos na claridade, da clareira…
Que brilha mais alto e centra
o ser de alguém não distante de um índio selvagem e de pedra, dessa sim, selva
de cimento erguida em sociedade, pelos melros da construção civil suburbana onde
não há lugar onde alguém se possa refugiar: -
Excepto nesta clareia de
magia, aberta pelos astros, na beira de minha casa. Venerados em momentos de
divindade pagã.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Blogosfera
Escrevo para esquecer. Para não pensar, sentir os dedos no teclado e não pensar se sou atrasado. Escrevo porque não sei pintar, nem fazer música ou tocar instrumento, ou cantar. Não tenho cara para modelo, nem sei decorar longos textos. Não sirvo para actor. Nem estaria a trabalhar. Os actores estão todos desempregados e eu desempregado antes assim. Do que actor desempregado. Ao menos não tenho o ónus de ser actor!..
Escrevo para exorcizar, já que não sou católico nem vou à missa. Afastar os demónios e ganhar uns neurônios. Será possível. Comecei este blog há um dia. Não se faz magia!
Dar e o esperar receber. O quê não sei. Não conheço a lei.... Da blogosfera. Em que tudo gira. Porque não a minha fantasia. De ser um dia lido e bem recebido.
Obrigado!...
Luz
Shine a light!
De nós. O universo que habitamos!
Feito de vibrações, de luz e amor.
Amor com amor se paga.
Tudo em luz vaga.
Quero ser o que não fui
O medo um segredo...
Passado curado,
Neste dia que te habito,
Soltar de novo um grito
De liberdade, e felicidade.
Vencido rendido,
Hoje e para sempre..!
Ter de novo paz em mente
Ao pé de ti presente!...
Amor e luz.
Afastar a cruz,
E brilhar em luz...
Ardente!
A vontade
Oxalá
A vontade,
Não é o desejo.
Não é a tentação...!
Isso é negação.
Do que vem do coração.
Vontade de ser livre
E não depender
De nada nem de ninguém!
Vontade de poder,
Fazer acontecer
Um dia! Perto...
Oxalá!
Eu estou cá..
Castelos de areia
Não faço planos. São desenganos.
Faço castelos. Para ruirem.
Desfeitos em àgua e mágoa...
Sou uma criança. Não faço planos.
Brinco na areia. E tudo o que fiz se desvaneia...
Como um castelo de areia!
Sou um perdedor. Perco até o que nunca tive.
Sou um pássaro. Ganhei um mundo livre!
[Nunca fiz nada que batesse certo.
Eu nunca dei um passo que fosse o correcto]
E agarrado à tentação.
Alma... Minha!
Encontrei a perdição!...
No Amor. A salvação.
Fiz esta canção,
Para me lembrar que tudo é desilusão!
E um bocadinho de plágio aos Xutos.
Meus putos. de infância,...
Não tenho veia.
Brinco na areia.
Solidão em verso
A solidão rima com pão. Ninguém para comer à mesa.
Solidão rima com tristeza.
À mesa portuguesa o bacalhau. E um fado em que tudo é mau.
Viver em choro e ter de engolir um e outro desaforo.
Amigos perdidos.
Como numa guerra civil, de carros. Todos nós mortos ou feridos,
Por dentro quando não por fora.
Vontade de ir embora. Daqui para fora.
Sem destino, nem alma nem tino.
Não há virtude em la solitude. Viver tudo amiúde.
Não pedir nem ter esperança de nada - uma voz calada.
A vida num duro ausente, sem futuro nem presente.
Os dias perdidos tornados uma tinta permanente.
Com que escrevo. Envolto em desprezo.
Querer e não poder ser de alguém. Quem?
Me podia amar!? Só tenho medo e solidão no olhar.
E vontade de acabar! Desejar por sorte a morte.
Que virá quando não tivermos ninguém...
Nem mesmo a nossa mãe. Nos aceita e quer bem!
É tarde para ser cobarde,
Só queria amar-te!...
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