domingo, 14 de dezembro de 2014

Cacilheiro



Vivo como um barco
De água doce.
Parado nas margens. Entre viagens
Viajo sem sair do rio calmo e sereno
Como um cacilheiro
Que vai e volta. Sempre ao cais
Onde se amarra a corda e atraca.
Dia sim dia sim.
Na minha vida entra gente que desconheço, e
Nem se conhece a si própria! Somos iguais.
Viajam. Em mim por obrigação… Deveres.
Que não tenho. Porque ando ao sabor da maré.
Ora cá. Ora lá…! Viajo sem rumo.
Porque não há vento, que me empurre
E Velas que me embalem… Assim!
Ao Mar… Longínquo! Dos sonhos distantes.

Perdidos em terra.


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