quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Big brother

Foi hoje há quatorze anos.
Que caí na w.w.web, uma teia. Lançada, à apanhada.
Para nos agarrar. À rede. De uma aranha, ela própria audiovisual.
Televisiva e tentacular!.. Uma rede que me alimentou a sede de que
Pensava ser o sumo e a nata e passados estes anos ainda não sei do que se trata!
De querer tomar parte. Escrever em forma de arte...
Pensar que o que escrevia tinha importância..
Para quem lia e respondia. Fazer parte da circunstância
De uma casa, treze identidades. A última ceia. Em versão fogueira de vaidades.
Ano 2000, em que os loucos julgam ser Jesus.
Eu morto para pôr o totoloto. Pensar ali ter lugar,
Por participar. E um prémio vir a ganhar.
Fechado(s) num quarto. Acreditar ser vigiado
Por cameras nas lâmpadas da luz.
Encontrei a minha cruz.
Não se destroi uma teia, nem no cibercafé da aldeia.
Ser um vencedor alucinado.

Vim a saber mais tarde.
O Vencedor foi internado!



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