sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dialéctica

Acredito na dialéctica da superação. Em que tudo é uma moeda. O que valemos. Como yin e Yang, a frente e o verso, a virtude e o vício.

Não se pode ter só um lado, virtude ou vícios. Da sua relação resulta o que nos tornamos. Só vícios é destruição, só virtude é dor e sofrimento. É preciso subir a nós e olhar para dentro. O que nos faz mal e o o que está a mais. Bondade? Auto abnegação? ou entrega a tudo o que é prazeres e luxúria… não sei.

Tudo é movimento, dessas duas energias. O que somos a cada momento. Largar para possuir, possuir novas ou outras coisas para nos libertarmos. Dos vícios? Ou da nossa estupidez?... Não possuir nada e querer ser Santo, perfeito e fazer a vontade dos outros. Não a nossa.

Podemos necessitar de virtude, darmos para poder receber. Podemos precisar de vicíos, para possuirmos algo e assim nos libertarmos. Tudo é uma dialéctica que vivemos dia a dia. Uns melhores outros piores, por desequilíbrio ou falta de moderação. Nos excessos ou nos vícios, virtudes e afins.


Temos de encontrar o nosso equilíbrio que passa por ouvir o coração e pedir coragem para nos libertarmos. Força e vontade para fazermos a vontade do coração. Que nos revela o que precisamos…

Mais virtudes, ou mais vício. Sem nos perdermos. Entre nós e para os outros. A superação de medos e fraquezas que tanto podem ser do que nos faz bem ou do que nos faz mal. Bem ou Mal. Superação, afinal do que somos! Da dialéctica que nos constroem as virtudes e os vícios…

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