Estou com uma pedra daquelas! Ou melhor dizendo,
destas: novas: já não entrava na idade da pedra há uns tempos. Choveu, trovoou,
faltou a luz; voltei à aldeia, não global mas real. Real, de candeeiro a
petróleo e vela na mão. Saí da civilização.
Respirei dos pinheiros e das serras! Dos montes e
dos ventos de maresia. Fiz uma fogueira e assei chouriço… na praia. Do ar que não
há na Aldeia global de fios e condutores eléctricos, cabos e auto estradas da comunicação.
Surfei, mas não foi na Web. Ondas de oceano… mar de Portugal, banhado pelo
atlântico e refugio de piratas que não…, informáticos
Vou pastar… Caracóis.
Lento como um lagarto ao sol (que já não há!) Como um chinês a beber chá e a
olhar impávido para o cigarro aceso com ponta da cinza pronta a cair, mas escapulindo-se
ao chão serena… por inércia ou falta de vontade, à LEI da Gravidade. Que a
todos toca!
E eu sentado Voo
ao sul;… Pássaro azul, do norte civilizado. Em direcção ao Alentejo, lento
e quente… Em pensamento!
E qual andorinha, só lá chego Na primavera… Vou
dormir! Sem electricidade e no calor da manta quente de lã. Qual ovelha negra, tresmalhada e Ex- incluída desta sociedade… premente
e obcecada: Pelo virtual, e insano estado, de viver: permanentemente – online
Sem comentários:
Enviar um comentário