domingo, 14 de dezembro de 2014

Stone free

Estou com uma pedra daquelas! Ou melhor dizendo, destas: novas: já não entrava na idade da pedra há uns tempos. Choveu, trovoou, faltou a luz; voltei à aldeia, não global mas real. Real, de candeeiro a petróleo e vela na mão. Saí da civilização.
Respirei dos pinheiros e das serras! Dos montes e dos ventos de maresia. Fiz uma fogueira e assei chouriço… na praia. Do ar que não há na Aldeia global de fios e condutores eléctricos, cabos e auto estradas da comunicação. Surfei, mas não foi na Web. Ondas de oceano… mar de Portugal, banhado pelo atlântico e refugio de piratas que não…, informáticos
Vou pastar… Caracóis. Lento como um lagarto ao sol (que já não há!) Como um chinês a beber chá e a olhar impávido para o cigarro aceso com ponta da cinza pronta a cair, mas escapulindo-se ao chão serena… por inércia ou falta de vontade, à LEI da Gravidade. Que a todos toca!
E eu sentado Voo ao sul;… Pássaro azul, do norte civilizado. Em direcção ao Alentejo, lento e quente… Em pensamento!

E qual andorinha, só lá chego Na primavera… Vou dormir! Sem electricidade e no calor da manta quente de . Qual ovelha negra, tresmalhada e Ex- incluída desta sociedade… premente e obcecada: Pelo virtual, e insano estado, de viver: permanentemente – online

Sem comentários:

Enviar um comentário