domingo, 14 de dezembro de 2014
O infinito rompeu do seu instante estático...
Traz o calor do teu Sol, para me devolver à
vida e o teu raio de luz. Incendeia o meu corpo e o meu espírito, assim
renascido e vivo de amor Infinito, e nele até às estrelas para sempre. Ou até
um dia singular, vivido Eterno. Não acredito no Amor mas acredito que me amas,
porque não me conheces. E assim vais ficar e nunca me vais encontrar, porque já
me perdi, para sempre num tempo que pareceu Eterno. Mas acabou.
O Infinito rompeu do seu instante estático,
inerte e trouxe-nos até aqui. Parou aqui e vai continuar o seu percurso,
sozinho. Adeus…! Eu fico aqui, onde sempre estive, congelado no tempo como uma
estátua de sal, no que se tornou o meu coração, e o mundo segue sem precisar de
nós, como sempre. Nunca o conheci e nunca se deu a conhecer, pelo menos a mim.
Sempre estranho, eu e o mundo. Sempre estranhos, eu e tu!
Penso que te conheço, das pedras que trilho no
caminho que fiz de te encontrar; espero-te sozinho, na sombra de um bosque escondido,
para que possas dar-me a beber da taça com que me refresco_
_Estende a tua mão e alcança-ma...! A Eternidade.
Que busco e tarda.
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